sábado, 11 de outubro de 2008

A Borboleta e a Solidão




Na imensidão do universo, em uma noite escura,


Entre as estrelas e astros que a ela enfeita,


Me chama atenção um brilho diferente, incomum.


São seus olhos, que brilham no ego de minha solidão.


Mergulho nas profundezas do mar de minhas lágrimas,


Na esperança de encontrar as pérolas de teu sorriso.


Salto sem pensar, no abismo de meu desespero,


E durante a queda, aguardo a força de teu abraço a me salvar.


Viajo por todos os continentes de meus pensamentos,


E em todas as portas que bato, há um ponto de interrogação:


Por que me deixastes? Como uma bela borboleta colorida,


Que abandona o casulo que a transforma e nunca regressas.




Você pode não se lembrar, mas estavas como uma lagarta:


Sem nenhuma esperança de vida, esperando o fim chegar.


Então me conheceste e encontraste em mim o amor que procurava.


Aprendeu a sorrir, ter orgulho de si, a vida realmente começara.


E quando então criaste asas, foi viver longe de mim.




A resposta para esse enigma, nem Esfinge pode decifrar.


O vento, em dia de chuva de primavera, trará em música consigo,


E somente o tempo será o interprete desta triste canção.


Eu poderei abrir os olhos para cima e voltar a viver.




Mas uma coisam, para sempre, quero deixar claro:


Não sei onde te encontrar. "O bom filho a casa torna".


Te amo infinitamente e faria tudo de novo por ti.




Se como a borboleta, quiseres um dia voltar...


Serei a mais bela flor do jardim, onde tu irá pousar.

Nenhum comentário: